virgens promíscuas
Psicopompos aleatórios
guiando com desorientação
Adivinhos inconscientes
da poesia & inspiração
Bacantes embriagadas de si
porque quem se consome não some
Urdem acidentes virtuais
& remexem dores mal amanhecidas
Provocando
Insuflando
Tumultuando
o descondicionamento almejado
Em seu trabalho
fúnebre festeiro
Escarificam no couro pudico
orações & blasfêmias ao caos
& enterram vivos pensamentos
de preguiça & normalidade
No solo santo
onde seus pés limpos pisaram ouroboros
& suas línguas sujas cuspiram
beleza & escárnio
Elas vem...
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