eu nem acredito que estou aqui,
É tudo tão irreal
a paisagem, os sons, o momento,
minha própria presença...
Tudo se estende
em um contínuo
de fome & insatisfação
cujo fundo é a saudade do nunca...
Reverberâncias
do caos & do nada
na coisa oca do ser
coração/útero dos devires...
É disto que se urde a urgência
de reinterpretar todo o mundo...
Atuar
aturar...
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