Mito-Poiésis
Vultur
é uma micro-obra que vem para marcar uma rota de afirmação de uma totalidade
que se busca com o pensamento artístico e literário denominado Vultur, essa
rota gira em espiral do núcleo existencial Mito-Poético deste ar-tista. Ela é
composta no intuito de expandir ideias, temas e proposições recentes de minha
produção de Emanarte e para definir os parâmetros buscado por um tal
“movimento” Vultur.
De tal feita se expõe aqui de forma estética e estilística aquilo que
venho desenvolvendo intuitivamente e sincronisticamente ao longo dos anos e que
se afirma cada vez mais sob o selo do Vultur, uma expressão fisiológica e
pneumática da obra de emanarte
pessoal, para se lançar enfim para voos literários de agora em diante.
Essa Mito-Poiésis é então um “Saber Erótico” uma Erotosofia, orgástica,
que para além da Filosofia, que é “amizade pelo saber”, o Vultur se mostra como
uma “fornicação explicita com o saber”, denotando de tal forma seu pensamento,
como disse, físico e espiritual.
Nesse tomo desenvolvi proposições apresentados nas obra recentes de
caráter Vultur, como a própria obra inaugural de Outubro de 2017, Vultur – Daimon Eckstasis,
acrescentando o Alfabeto Dançante
Vultur-Ariacna de Novembro de 2017 e o Pomar
das Romãs de Janeiro de 2018. Nessa linha de lançamentos, o Pomar em sua consecução indicou uma
volta do olhar ao passado, precisamente à micro-obra @ Romã de Novembro de 2016, onde estava então o germe de uma
expressão literária que agora afirmo como o Analogion.
Assim os Analogions (Logions
- Dictos - Dis-Curso) são um passo além na emanação de uma configuração
do que vem a ser essa Erotosofia Vultur, aqui explanada,
para incremento maior do que vem a ser a Emanarte, em sua expressão
estilística, estética e psico-científica do artística.
Trata-se de uma redes-conceitualização estética-estilística-filosófica
que arregimente a visão de emanarte Vultur que contém pensamento, imagem e
escrita na forma emanada desde Vultur, mas que sempre esteve em minha produção
artística e minha visão de mundo e existência. Assim essa Mito-Poiésis vem
coagular em uma micro-obra tal forma de ser-aqui.
Mito-Poiéis Vultur vem, como disse, para dar forma ao que foi
introduzido em Vultur –
Daimon Eckstasis
e expandido em Alfabeto Dançante
Vultur-Ariacna – Portfólio
de Prelúdios de uma Dança até Pomar das Romãs – AnaLogions de AmorFrater, mas também
retrocedendo até Portf0lio de
Estranhezas – Paradigma dos Livros
Futuros,
de
Outubro de 2015, para dali então tomar impulso até a presente obra que visa ser
ao mesmo tempo uma releitura e uma afirmação dos conceitos já introduzidos
nessas obras passadas, acrescentando a emanação sincronística intuída desde
então, dando corpo atualizado dessas referências emanativas.
Porém atentamo-nos, como veremos, que desde minha primeira obra
conceitual, Baedario,
de 2005, passando principalmente por Enphlexyon,
de 2010, as sementes emanativas daquilo que vem a ser o Vultur já estavam
dispostas aqui e ali, trabalho que com o tempo foi se coagulando e agora aqui
nessa Mito-Poiésis se afirma, pois além de retomar a linha de pensamento e
emanação anterior, acrescenta-se à mitologia pessoal já desenvolvida desde
Baedario, outros conteúdos sincronisticos que Vultur foi a porta aberta para a
emanação.
A presente obra além de conter a redes-conceitualização do processo emanativo
literário-estético do Analogion, avançará nas conceitualizações da emanarte
Vultur iniciada em 2017, assim como exporá pelo processo Analogion os
rompimentos expostos em Vultur (2017)
e expandirá tais Rompimentos por esse processo, além de também reformatar os
Rotos lá expostos, sob o processo do Analogion.
Se Vultur é o manifesto de uma
nova forma de “arte”, a Obra de Emanarte,
e o Alfabeto Dançante uma de suas
emanações imagética-linguística, o Pamar
das Romãs veio trazer a sincronia intuitiva para uma forma de texto
inaugurada em @ Romã e pressagiada no
Portf0lio, que agora será
rede-teia-texturada nessa Mito-Poiésis
como o Analogion.
E mais, sendo o Alfabeto Dançante
uma paragem que pressagiava um romance, em confecção, que abrangerá toda a
estética e visão do amor Vultur, o Analogion providencialmente se adianta para
dar finalmente status estético à esse romance, que não por motivos outros
estava em suspensão, mas esperando do Inconsciente desse Vultur uma
kaosordenação estilística para sua emanação. Vejo então essas duas obras, o Alfabeto Dançante e a Mito-Poiésis Vultur como partes antecessoras
necessárias de expressão antes do grande romance Vultur que assinalará
efetivamente a atualização deste estilo literário aqui necessariamente exposto
antes.
e.m.tronconi
Janeiro de
2018
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