22 de jan. de 2018

Mito-Poiésis Vultur

Mito-Poiésis Vultur é uma micro-obra que vem para marcar uma rota de afirmação de uma totalidade que se busca com o pensamento artístico e literário denominado Vultur, essa rota gira em espiral do núcleo existencial Mito-Poético deste ar-tista. Ela é composta no intuito de expandir ideias, temas e proposições recentes de minha produção de Emanarte e para definir os parâmetros buscado por um tal “movimento” Vultur.
    De tal feita se expõe aqui de forma estética e estilística aquilo que venho desenvolvendo intuitivamente e sincronisticamente ao longo dos anos e que se afirma cada vez mais sob o selo do Vultur, uma expressão fisiológica e pneumática da obra de emanarte pessoal, para se lançar enfim para voos literários de agora em diante.
   Essa Mito-Poiésis é então um “Saber Erótico” uma Erotosofia, orgástica, que para além da Filosofia, que é “amizade pelo saber”, o Vultur se mostra como uma “fornicação explicita com o saber”, denotando de tal forma seu pensamento, como disse, físico e espiritual.
   Nesse tomo desenvolvi proposições apresentados nas obra recentes de caráter Vultur, como a própria obra inaugural de Outubro de 2017, Vultur – Daimon Eckstasis, acrescentando o Alfabeto Dançante Vultur-Ariacna de Novembro de 2017 e o Pomar das Romãs de Janeiro de 2018. Nessa linha de lançamentos, o Pomar em sua consecução indicou uma volta do olhar ao passado, precisamente à micro-obra @ Romã de Novembro de 2016, onde estava então o germe de uma expressão literária que agora afirmo como o Analogion.
   Assim os Analogions (Logions - Dictos - Dis-Curso) são um passo além na emanação de uma configuração do que vem a ser essa Erotosofia Vultur, aqui explanada, para incremento maior do que vem a ser a Emanarte, em sua expressão estilística, estética e psico-científica do artística.
   Trata-se de uma redes-conceitualização estética-estilística-filosófica que arregimente a visão de emanarte Vultur que contém pensamento, imagem e escrita na forma emanada desde Vultur, mas que sempre esteve em minha produção artística e minha visão de mundo e existência. Assim essa Mito-Poiésis vem coagular em uma micro-obra tal forma de ser-aqui.

    Mito-Poiéis Vultur vem, como disse, para dar forma ao que foi introduzido em Vultur – Daimon Eckstasis e expandido em Alfabeto Dançante Vultur-Ariacna – Portfólio de Prelúdios de uma Dança até Pomar das Romãs – AnaLogions de AmorFrater, mas também retrocedendo até Portf0lio de Estranhezas – Paradigma dos Livros Futuros, de Outubro de 2015, para dali então tomar impulso até a presente obra que visa ser ao mesmo tempo uma releitura e uma afirmação dos conceitos já introduzidos nessas obras passadas, acrescentando a emanação sincronística intuída desde então, dando corpo atualizado dessas referências emanativas.
   Porém atentamo-nos, como veremos, que desde minha primeira obra conceitual, Baedario, de 2005, passando principalmente por Enphlexyon, de 2010, as sementes emanativas daquilo que vem a ser o Vultur já estavam dispostas aqui e ali, trabalho que com o tempo foi se coagulando e agora aqui nessa Mito-Poiésis se afirma, pois além de retomar a linha de pensamento e emanação anterior, acrescenta-se à mitologia pessoal já desenvolvida desde Baedario, outros conteúdos sincronisticos que Vultur foi a porta aberta para a emanação.

   A presente obra além de conter a redes-conceitualização do processo emanativo literário-estético do Analogion, avançará nas conceitualizações da emanarte Vultur iniciada em 2017, assim como exporá pelo processo Analogion os rompimentos expostos em Vultur (2017) e expandirá tais Rompimentos por esse processo, além de também reformatar os Rotos lá expostos, sob o processo do Analogion.
   Se Vultur é o manifesto de uma nova forma de “arte”, a Obra de Emanarte, e o Alfabeto Dançante uma de suas emanações imagética-linguística, o Pamar das Romãs veio trazer a sincronia intuitiva para uma forma de texto inaugurada em @ Romã e pressagiada no Portf0lio, que agora será rede-teia-texturada nessa Mito-Poiésis como o Analogion.
    E mais, sendo o Alfabeto Dançante uma paragem que pressagiava um romance, em confecção, que abrangerá toda a estética e visão do amor Vultur, o Analogion providencialmente se adianta para dar finalmente status estético à esse romance, que não por motivos outros estava em suspensão, mas esperando do Inconsciente desse Vultur uma kaosordenação estilística para sua emanação. Vejo então essas duas obras, o Alfabeto Dançante e a Mito-Poiésis Vultur como partes antecessoras necessárias de expressão antes do grande romance Vultur que assinalará efetivamente a atualização deste estilo literário aqui necessariamente exposto antes.

e.m.tronconi
Janeiro de 2018




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