“Pomar
das Romãs” é uma rápida visita à micro-obra “@ Romã – Um livro analógico de ditos de amor”, de Novembro de 2016,
acoplando os ditos analógicos à inspiração Vultur, para dar impulso ao grande
feitiço de amor entre o Vultur & Ariana e acordar o amor dionisíaco que o Vultur
quer afirmar: Transparência.
Assim para a surpresa do autor, ao começar
em certa manhã chuvosa de Janeiro a compor essa micro-obra, eis que foram se
concatenando sincronisticamente do futuro os pontos de rompimentos que
desejavam emergir, vir à tona, se apresentarem para dar sentido inconsciente ao
conteúdo deste libelo.
O texto Vultur parte, depois de uma
introdução que visa situar o dissonante (Intradução),
do mundo quadridimencional (O Jardim
Octagonal), onde o mal finalmente fora instalado como parte da consciência,
e alcança o ponto de rompimento com todas as formas e sentimentos mundanas (Encontro/Partida: Romper) onde o Vultur
e sua Shakti Ariana encontram em si, nas significâncias do pensamentos e da
poesia, seu verdadeiro mundo, e fundam o seu próprio pomar para além de
desertos e jardins (A Fundação do Pomar).
Em tais estâncias enfim encontram rotos sentidos para velhos termos, e o principal
é a tranfinição de Amor-Fati, que não é mais circular, mas espiral, sendo Amorfrater, amor afetuoso, sem o feto do
amor, base para o corpo-sem-orgão da consumação entre o Vultur e Ariana, que
traz reverberâncias da gilânia, sentido qual deve pairar na relação humana
entre macho e fêmea.
Toda essa epopeia de sentidos e dessentidos
é coberta em parcos 5 pseudo-capítulos, que são capitulações ao verdadeiro
sentido das coisas engendrado pelo Vultur onde os “ditos” tornam-se
“des-ditos”, ou seja Dis-Curso: Analogions!
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