7 de dez. de 2009

epopéia I

(0)

Cores cerejas
de desejos lisérgicos
ascendem o lume
de luzes quietas tão inquietantes

Toda luz muda
parece me dizer ser impossível
reencontrar o detalhe novamente

Meu passado!


(1)

Mesmo com toda essa constelação
de miríades de renovação
eu não ganho de volta

Minha juventude!

Sinistra destreza em consecução
não são fortes o bastante
para serem de novo


(2)

Só tenho o agora
e ele é mais forte
por ser a soma de ontem
com a inexperança de amanhã
porque quase iguais

Meu presente!


(3)

E masco esse silêncio
de ayahuasca & serenidade
me imiscuo em sendas
de uma particular consciência
onde atinjo todos os tempos
compressos em um instante;
Só aí percebo então
o nexo que confluo

Um futuro!

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