11 de jul. de 2018

Imprιnτιng

Novamente na madrugada
a luα adaga corta as nuvens
como o frio corta os ossos,
Corte igual me lacera
só de tocar com o pensamento em você,
Dói, porque há distâncias que nos encontram
sem procurarmos as percorrer,
Elas nos ligam & separam,
Vem no comum
não comunicado da memória
presa aos lugares
mesmo na madrugada
quando nunca a vi...

Saio para a ruα
que nunca me indaga
sobre o que quero pensar,
& infalivelmente é sempre em você,
Um pe(n)sar que vem
como nuvem ou sombra
me tomando sem surpresa
pelos lugares que repetem seu nome
& o lume de sua outrora presença...

Uma tempestade branda
mistura de tesão & choro
que turva o clima
como distorce a realidade
vem para unir & separar,
pra não me deixar esquecer
de querer a felicidade especial
de te αmαr...

Sai nova da mente,
luα, αnα, ruα,
céu escuro & diα de luz
de nuvens escondidas
& frio de época
com o calor que não se prende,
Tudo é tua perda
& coisas que não se acham mais,
pois já se foi o tempo,
mesmo que o espaço
ainda me leve/pese à você...

& nesse 'levar'
pesar das consequências,
sou só um perdido,
& homens perdidos também amam,
Pois todo lugar & tempo
é rumo que não vai,
são horas que não vem
Não voltam mais
mas falam d'Ela!

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