16 de ago. de 2019

O Véu do Sumo

Minha pele
de encontro a você
bebe o sumo de sal
dos poros o seu melhor...

Meus ossos cismam
em tremores sísmicos
insurgentes em te abraçar
arrastados ao seu submundo...

Minha boca cessa
de sonhar poeresias
& tomba maremotos
sobre teus seios...

Essas mãos
feridas de tempoestarem longe
temperam carícias
que tecem calmarias na tua face...

& meus olhos cegos
pela tua chamaluz
sobrevêem as sombras
da noite dentro de você...

Pois o corpo
mesmo sonoro,
   Chora silêncios
   além das digestões
       & goza no nada
       de toda consumação!


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