21 de abr. de 2024

(i)Materialismo Estó(r)ico

 

O descampado vasto
   parcamente plantado de mato & flores
      ...não há ninguém para amar!

Eu vago pelas ruínas
   enxergando o mato como jardim...

Outros loucos
   viram as flores escondendo as correntes
      & as grades da prisão,

Eu, em meu delírio
   vejo grilhões de aço & concreto
      cobrindo as flores...

Na dialética histórica da minha vida
   revoluções imperceptíveis
      causam convulsão imaterial
         nas tentações de meu coração...

& quem sabe... possa se fazer mesmo...
   ( sem  nada  fazer )
Um jardim florindo por entre os escombros
   & ali, haja algo & alguém
      para amar...



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