Em um mundo redondo
sempre há para onde ir
As nuvens vão primeiro
o pensamento vai atrás
& nunca nada vai se encontrar
a não ser o princípio ao fim
Onde tudo é circular
levamos uma volta para chegar
Qualquer ponto de vista
é um ponto de fuga
& todos os caminho
levam ao mesmo outro lugar
Em um mundo esférico
logo nos perdemos em nosso próprio rastro
Atropelamos nossa própria sombra
em uma curva inevitável do mundo
& um dia tudo vai se encontrar
até o fim no princípio
Nosso eterno retorno circo/lar
do princípio ao fim & do fim ao princípio
Se equilibra/devora
entre a entrega & o esforço
Se perde no esquecimento
para de novo acontecer pela primeira vez
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