14 de ago. de 2025

Polpa de Carne

 

Tu o sabes... sempre é pouco
Tudo é pouco... mesmo que não acabe

Eu na distância da confusão
Na discrepância da conclusão
   entre o fato & o ato
Confessando os enfins... para os afins...

...Mais sonhos meus simples quantos...

Quanto mais simples meus sonhos
   mais me confundo na oniria vigilante
Esquecer dos fins
Afinais aquiescer!

Procurando o recôndito
Há ele de me achar?
Já o perpassei nos devaneios
& nunca ali parei
   de veraciade
Para vivenciar...

Agora minhas pernas
   poupam para mim
Enquanto se acabam
   no puro sulco que não perpassamos
Na nova trincheira
   da desistência.


 

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