11 de fev. de 2011

Esse Seu Sempre em Mim


De novo
   à propósito deste mesmo “sempre”
Todos meus encontros com você
   se tornam poesia.
E mesmo
   nesse despropósito de um “nunca mais”
      entre “você & eu”,
Esses são os únicos poemas
   que eu escrevo com meu sangue
      e com um pouco deste vasto resto
         do que me resta de você em mim:
-O turbilhão de sentimentos de uma paixão!

...e me reencontrei com você hoje
   em um desses alvoroços
       do mais puro acaso;
...me reencontrei com você,
   e da eterna ferida aberta que cultivo
      jorrou o sangue
         com o qual escrevo essas linhas;
...letras que são rasgos em minha carne,
...frases que são cortes em minha alma,
...expressões de carinhos de espinhos
   que deposito nesse meu coração
      que nunca irá esquecer
         o que foi você para mim...

Não conquisto
   exaustão nenhuma
      no anelo de assim me machucar.
Adoro essa dor! - Vêm de você!
Não secreto
   antídoto nenhum
      no zelo de assim me envenenar.
Amor esse morrer! - Vêm de você!

Adoço essa doença única
   que gela meu corpo todo
      e acelera meu coração
   que rubra todo meu rosto
      e lascera meu pendão,
E faz emergir
   do vazio fundo que você em mim deixou
      toda essa estranheza que tem seu nome:
                                     “L.”

     
E no centro alucinante do turbilhão,
Giro lúcido acusado pela reverberação
   desse refrão que retorna
      sempre quando você retorna;
O qual ouço com o tremor de minha carne,
   O qual leio com o trincar dos meus ossos,
      O qual repito com o temor de minha carência:

“- Eu Aprendi a Amar Com Você! -”

Por isso
     é
        &
           será
                   sempre assim...




Uberlândia, 10 de Fevereiro de 2011 - 09:50 h.


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