8 de jan. de 2018

Pomar das Romãs

“Pomar das Romãs” é uma rápida visita à micro-obra “@ Romã – Um livro analógico de ditos de amor”, de Novembro de 2016, acoplando os ditos analógicos à inspiração Vultur, para dar impulso ao grande feitiço de amor entre o Vultur & Ariana e acordar o amor dionisíaco que o Vultur quer afirmar: Transparência.
    Assim para a surpresa do autor, ao começar em certa manhã chuvosa de Janeiro a compor essa micro-obra, eis que foram se concatenando sincronisticamente do futuro os pontos de rompimentos que desejavam emergir, vir à tona, se apresentarem para dar sentido inconsciente ao conteúdo deste libelo.
   O texto Vultur parte, depois de uma introdução que visa situar o dissonante (Intradução), do mundo quadridimencional (O Jardim Octagonal), onde o mal finalmente fora instalado como parte da consciência, e alcança o ponto de rompimento com todas as formas e sentimentos mundanas (Encontro/Partida: Romper) onde o Vultur e sua Shakti Ariana encontram em si, nas significâncias do pensamentos e da poesia, seu verdadeiro mundo, e fundam o seu próprio pomar para além de desertos e jardins (A Fundação do Pomar). Em tais estâncias enfim encontram rotos sentidos para velhos termos, e o principal é a tranfinição de Amor-Fati, que não é mais circular, mas espiral, sendo Amorfrater, amor afetuoso, sem o feto do amor, base para o corpo-sem-orgão da consumação entre o Vultur e Ariana, que traz reverberâncias da gilânia, sentido qual deve pairar na relação humana entre macho e fêmea.

   Toda essa epopeia de sentidos e dessentidos é coberta em parcos 5 pseudo-capítulos, que são capitulações ao verdadeiro sentido das coisas engendrado pelo Vultur onde os “ditos” tornam-se “des-ditos”, ou seja Dis-Curso: Analogions!



Nenhum comentário: