2 de out. de 2019

poesya surreal: α

Quem sonhou sangrou, &
eis que verte dessa vulva onírica
sacrilégios da imaginação...
Do monte que escalou ao inverso
desça pelas crateras de uma obsessão...
desculpe não ter te ferido!
Tem um nome que quase desdigo
ao mendigar tua atenção,
ele contém todos os sorrisos &
frustrações...
Clara óvulos em gestação
no incubus que de ti fugiu,
partiu quando irrealizou no real
o beijo que nunca demos,
& Ana, como bendigo o nosso não-encontro
& não ter te magoado
mesmo sem querer...
Pois quem sonhou sangrou
mas quem não sonhou
nem delírios contigo
teve.



Nenhum comentário: