O hoje brigando com o ontem
em esforço temporal para não se decompor,
para não ser contaminado
com a praga do que passou;
O amanhã inquieto já
porque também logo lutará,
& com mais esforço ainda,
para conservar o que se é
& o que se foi;
Quem sobreviverá disso que sou hoje(?)
o que será na carcaça que ficará
no depois de amanhã(?)
Aquela essência sempre foi também
algo a se abandonar(?)
O que sobreviverá quando não se passa ileso
por qualquer experiência da vida(?)
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