Os dias finais do ano
passam como se nem existissem,
São como lacunas
que consciência racionaliza espaço vazio
com tempo perdido...
Depois do Sol Invictus natalício
& das ruas vazias como se
a estação morresse & não nascesse outra,
Esses dias amarrados são
como se o ano nunca fosse acabar.
Vamos, como em suspenção,
presos à um tempo que não existisse
repetindo o desespero nos atos
que marcaram o ano que passou.
De dia ainda podemos circular
adentramos espaços ocos,
procurando, fugindo...
tudo & todos pressagiam,
silenciosas mudanças,
Nas noites ainda sonhamos
como se nem dormissemos
mas fosse tudo repetição,
ecos de todo um ano...
Pomos em tudo nesses dias uma urgência
já que parecem parar,
ou antes... indefinir!
Sentimos enfim,
com as horas preciosas que restam ao ano
o quão é raro também
os momentos da vida!
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